Publicações da Igreja Lusitana

Série, 1892 – 1923

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  • Descrição
    • Identificador 294617
    • Código parcial 1096
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    • História administrativa

      Iniciativa de Diogo Cassels, o jornal Egreja Lusitana foi fundado em 1892. De início era apenas uma folha informativa destinada a membros da Congregação. Não tinha título e o cabeçalho abre com o vocativo: "Aos membros da Egreja Catholica Apostólica Lusitana em Vila Nova de Gaia". Seguem-se um conjunto de informações sobre as diversas atividades da Igreja. O primeiro número sai sem data, mas o exemplar existente no Arquivo do Torne, tem escrita, pelo punho de Diogo Cassels, a data de Setembro de 1892. Contudo, a data de publicação é de Outubro, ou mesmo posterior. Os primeiros exemplares, todos eles não datados, serão de Outubro e Dezembro de 1892, Fevereiro, Maio, Junho, Julho e Agosto de 1893. Só em Janeiro de 1894 sai o primeiro número com o título de "Egreja Lusitana". O nº 2 irá aparecer apenas em Abril seguinte, mantendo-se com saídas irregulares até ao fim desse ano. No início de 1896 a periodicidade mensal passa a ser uma constante e cinco anos mais tarde, em 1901, ensaia-se a periodicidade quinzenal com algumas irregularidades. O preço inicial de 10 réis só muito lentamente foi subindo, mas eram bastantes os exemplares oferecidos e por vezes tornava-se difícil suportar a despesa. A partir de 1919 começa a publicar-se de três em três semanas e mais tarde regressaria de novo à publicação mensal, única forma de resistir ao aumento dos custos de produção. A Egreja Lusitana foi o terceiro periódico evangélico a surgir no nosso país e um dos que mais anos se manteve, tendo publicado o seu derradeiro número em Outubro de 1923. Uma das características deste jornal era a publicação, sempre na primeira página, de uma gravura de conteúdo moral ou bíblico, a maior parte das quais cedida pela empresa da "Bíblia Ilustrada", do irmão de Diogo Cassels Herbert Cassels. Constitui a melhor e mais profícua fonte para conhecer o pensamento e a obra de Diogo Cassels. Quase na íntegra redigido por si, ao longo de 31 anos.


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